O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, dará R$ 750 milhões até o fim do ano para prefeituras que criarem centros de coleta seletiva e reciclagem de resíduos sólidos. No ano que vem, serão mais R$ 2 bilhões.
A verba só será paga, como ressarcimento, a prefeituras que criarem os centros e os colocarem para funcionar. “Acabou dinheiro para coisas que não saem do papel”, disse Salles.
Esses recursos devem ter 1 peso significativo para aumentar o apoio do governo no Congresso para aprovação da PEC (proposta de emenda à Constituição) da Previdência, além de outras reformas. Afinal, prefeitos influenciam deputados federais e senadores, que precisam deles para se reeleger.
E os alcaides ficarão especialmente felizes com a possibilidade de ganhar dinheiro novo às vésperas das eleições municipais.
A ação também pode ter grande impacto na aceitação do governo de Jair Bolsonaro em 1 segmento no qual enfrenta resistência: eleitores que moram em cidades e têm preocupação ambiental. Trata-se de 1 programa concreto, com desembolso já previsto, para solucionar um problema premente nas cidades.
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